Música Popular nos tempos da repressão (Ditadura Civil Militar no Brasil 1964-1985))

por Harian Pires Braga

Plano elaborado para 4 aulas

180 min

Este plano para o 4º termo da EJA Ensino Fundamental, busca trabalhar disputas simbólicas a partir do Golpe de 1964. O foco principal, por meio das músicas de época, está na censura, nas narrativas de resistência e no ufanismo. Tratadas como fontes históricas, as músicas contribuem na compreensão deste momento de exceção e as porosidades de anuência e de resistência na sociedade.

CURSO: A Canção Popular no Ensino de História

Objetivos

A Educação de Jovens e Adultos não possui os mesmo objetivos da Ensino Fundamental Regular, ainda que guarde similaridade com ele e até correspondência de série/ano com termo. Assim, estamos tratando de estudantes do último período do Ensino Fundamental, o que se pressupõe que o contato com os Estudos de História já tenha ocorrido. Esse pressuposto, contudo, na EJA, se torna fraco, pois temos uma diversidade etária e de momentos de escolarização, com sujeitos recém egressos do Ensino Regular e outros há muito afastados da escola. Assim, os objetivos que devem ser trabalhados nesta sequência didática, precisam atentar-se a um olhar geral da EJA, ao contexto de estudantes e a um saber pontual da temática.

Objetivo Geral

Tendo em vista que a EJA pressupõe validar os saberes prévios de nossas/nossos estudantes, pretende-se que haja a articulação com a ideia de democracia/repressão com o cotidiano de vida deles/delas.

Especificamente pensando o componente curricular História, é o momento de trazer o contato com outro tipo de fonte histórica, possibilitando sua interpretação, de de relacionar o passado com o tempo presente e, por fim, compreender disputas e tensões que um acontecimento histórico possui.

Objetivos Específicos

- Compartilhar numa sala multi-etárias músicas de estilos distintos das já acessadas atualmente, pelos canais midiáticos disponíveis, evidenciando diferentes vínculos de gosto e de afetividade;

- Garantir capital cultural novo a partir do entendimento de expressões artísticas distintas, ampliando o repertório possível, sem desconsiderar seu arcabouço prévio;

- Debater a tensão social e política existente no cenário brasileiro dos anos 1960 e como se relaciona com momentos posteriores;

- Compreender o que são repressões, resistências e anuências com o ´poder autoritário de um Estado;

- Produzir percepções sobre o momento histórico do Brasil em meio à Ditadura Civil Militar de 1964, tendo em vista, inclusive, narrativas revisionistas em voga.

Requisitos

Materiais

- Caixa de som;

- Projetor;

- Computador;

- Dispositivo de armazenamento com as músicas e textos;

- Alternativamente uma Smart TV que possibilite a reprodução.

Conceitos previamente abordados

- Fontes históricas;

- Golpe e Revolução;

- Direita e Esquerda;

- Democracia;

- Direitos Políticos e Sociais;

- Introdução prévia ao momento político do Brasil nos anos 1960.

Avaliação

O processo de avaliação aqui tem que ser muito cuidadoso justamente pela diferença de momentos e de objetivos escolares que essas/esses estudantes possuem. Importante que elas/eles não sejam vistos como crianças na forma como se pensa a avaliação, de modo a infantilizar ou mesmo de desconsiderar que as riquezas da vida não escolar estarão presentes em qualquer texto ou fala.

A avaliação deve, nesse sentido, pensar as potencialidades de cada um, a partir do que já se conhece delas/deles como estudantes. Por isso a importância, anterior, de avaliação diagnóstica para situar quem são as pessoas que ocupam os bancos escolares. A avaliação proposta opera em três níveis: oralidade, produção textual e pesquisa. Assim, conseguimos abordar diferentes habilidades, momentos e perfis de estudantes

Avaliação pela oralidade

- Avaliar a participação nos debates propostos, levando em conta a participação efetiva e as respostas a partir dos questionamentos estimulados.

- Apresentação da pesquisa feita sobre músicas do período e qual o entendimento foi possível.

Pode ocorrer certa timidez na fala, mas é necessário o estímulo, pois a expressão oral é uma das habilidades que esse perfil de estudantes precisa desenvolver diante do Mundo do Trabalho.

Pesquisa

- Pesquisar uma música que ele entada ser do período da Ditadura Civil Militar. A pesquisa envolve encontrar a música e responder a três perguntas: a- Por que a escolha dessa música? b- O que você entendeu como assunto da música? c - O tema que você encontrou nessa música, você já tinha visto em outras músicas?

- Devemos pensar que os tempos dessas/desses estudantes não é necessariamente o adequado para horas de estudo, justamente pela dinâmica do trabalho. Assim, podemos pensar a alternativa de apresentação da pesquisa, de forma individual, como o envio por mídias sociais, inclusive estimulando a inserção digital.

Produção textual

A produção textual será baseada na pergunta geradora: "Que país é esse dos anos de repressão?". A ideia é que o grupo possa trabalhar ideias como repressão, liberdade e até mesmo traga no texto polêmicas com os dias atuais. Para tal a importância da orientação de que observem as principais características daquele momento histórico. Para a produção do texto, as anotações das músicas serão também contabilizadas e incentivadas como instrumento de formulação da produção escrita.

Lista de atividades

Exposição Oral por parte do professor

20 min

Tendo em vista que nas aulas anteriores já devem ter sido tratados conceitos como Golpe, Revolução e mesmo o momento político do país nos anos de 1960, é possível um foco maior no significado do Golpe de 1964 como restritor de direitos. A exposição organiza-se em 3 grandes eixos.

1 - Reforçar que a historiografia identifica o ocorrido como um Golpe, já que grupos dentro do Estado executam a quebra da legalidade e não há grandes mudanças estruturais. Assim, caminha-se no entendimento de que este fato histórico trabalhado é um momento de ruptura da legalidade e que, por isso, acaba sendo uma ação violenta;

2 - Trabalhar a ideia de que a legalidade construída pela força, apenas é mantida se também for a força o elemento estabilizador. Pode-se demonstrar que força e violência aqui retratados não são apenas físicos, mas simbólicos, o que cabe exemplos como a censura às arte ou mesmo o discurso de criminalização da oposição;

3 - Trabalhar a ideia de que mesmo com a censura há resistência, ou seja, mesmo um governo que se pretende autoritário e totalitário enfrentará pontos de tensionamento e de porosidade e que a arte é um deles. Tratar a expressão artística, no caso aqui as músicas, como fontes históricas que representam o momento em que foram produzidas.

É possível que surjam perguntas das/dos estudantes durante a explanação e é preciso que elas sejam contempladas, por isso o tempo um pouco extenso.

Para essas perguntas vale a pena sempre a ponderação que o momento atual é de negacionismo em diversas áreas do conhecimento, incluindo o saber histórico. É preciso serenidade na condução para que o foco principal não seja as disputas políticas atuais, mas sim, os cenários e disputas em voga em 1964. Concentrar os esforços na explicação de que um governo empossado por meio de uma violência apenas se fará legítimo por meio da manutenção da violência e que a censura é uma dessas formas de violência. De igual importância, caminhar no sentido da afirmação de que as músicas permitem o entendimento do tempo em que foram elaboradas.


Produção escrita individual (alunos)

25 min

Tendo já acompanhado as explicações da/do docente, é o momento de buscar que o conceito escolarizado encontre-se com o saber trazido pelo grupo. Novamente a ressalva de que ao estar na EJA - no Ensino Regular também, mas com intensidade outra - há uma riqueza de experiências pretéritas, sobretudo a constante relação com aquilo que é passado nos momentos de aula e na vida cotidiana.

A produção escrita proposta será responder: "Você já sofreu censura ou conhece algum fato que possa ser enquadrado como censura?"

Após o tema ser colocado na lousa a instrução é que se produza um breve texto, não maior do que 10 linhas, sobre como a memória encontra-se com o conceito. As instruções da/do professor/a não podem ser demasiadas diretivas, mas chamar atenção para que eles e elas pensem as exclusões e os silenciamentos pelo qual já passaram e tentem registrar em seus cadernos.

Na impossibilidade de que pensem um fato de censura, cabe, numa orientação mais individualizada, citar possíveis casos que são censura no cotidiano, seja aludindo a situações hipotéticas ou mesmo trazendo elementos do noticiário.

Por fim, depois que a produção escrita seja encerrada, haverá a abertura para um compartilhamento das informações, deixando uma livre participação. Uma síntese das apresentações, por meio de palavras chaves será exposto na lousa pelo/pela docente. Assim, a censura estará exemplificada para esta turma a partir de suas vivências.

Importante frisar, neste momento, no caso de aulas isoladas pode-se interromper o trabalho para que seja continuado no dia seguinte. No caso de sistemas modulares ou semi modulares (ex: CIEJA em São Paulo ou EJA de Campinas) a atividade poderá continuar. A riqueza de modelos de EJA perpassa a possibilidade de tempos distintos de aula, o que deve ser aqui também contemplado.


Vídeo/Música/Imagem

25 min

Para iniciar o debate da censura e do clima de repressão, apresenta-se que um dos grandes momentos da música brasileira, nos anos de 1960 e 1970, eram os Festivais transmitidos pela televisão. Uma breve introdução do que são esses festivais se faz necessária, justamente porque não é de conhecimento geral o que significa esse tipo de evento musical. A explanação não deve se estender, focando quando ocorreram, como eram e alguns dos participantes.

Antes da execução da música um segundo lembrete é que o regime instalado sustentava-se no discurso de que não havia uma quebra da legalidade, tão pouco que a democracia estava em risco. As perseguições em curso eram tidas como necessárias e pontuais, preventivas contra um mal maior. Assim, antes do AI-5, em 1968, seria ainda possível que falas de contestação estivessem presentes no espaço público. Frisar essa questão mostrando que a repressão não se instala de imediato, mas é uma reação a movimentações que contestam o poder instituído. Isso não significa a inexistência da repressão, é preciso enfatizar que ela é menos estampada.

Assim, a escolha da música de Geraldo Vandré "Pra não dizer que não falei das flores", recorrente como "hino" contra a ditadura. Será apresentada primeiro a letra, pedindo também a atenção aos acordes e ao canto. Em seguida a exibição de um vídeo com a letra e imagens de época.

O vídeo possui uma série de fotos, nem todas do mesmo ano em que a música foi gravada. Esse cuidado de destacar algumas imagens, especialmente as referentes a Passeata do Cem Mil, também de 1968, deve caminhar no sentido de mostrar que o discurso de liberdade não tem sustentação total em fontes históricas.

Após a música ser tocada duas vezes, deve ser solicitado que as/os estudantes anotem em seus cadernos quais foram as palavras ou passagens que chamaram atenção, bem como destaquem o que compreenderam da música, que sentimentos foram despertados e até se gostaram da canção. A letra ficará projetada.

As impressões da música ficarão anotadas no caderno de cada estudante,sucedidas pelas próximas música. A ideia é a criação de um portfólio de impressões sobre cada fonte histórica para que depois possa haver um texto síntese.

Referência

“Pra não dizer que não falei das flores [Caminhando]” [1968]

(Geraldo Vandré)

Intérprete: Geraldo Vandré

In: Compacto Simples SMCS-209, de Geraldo Vandré (Som Maior, 1968)

Vídeo/Música/Imagem

25 min

De uma repressão feita de modo escamoteado, para um processo de perseguição oficial do Estado, tanto com o uso da violência física (combate à luta armada e tortura), como uma violência simbólica pela censura aos intelectuais, às mídias e aos artistas. Assim, a música que poderia ser vinculada como contestação, passa a ser silenciada com maior intensidade. Estamos diante do AI-5

É importante focar na questão do instrumento repressivo como resposta às manifestações dos grupos de oposição, visualizando movimentos que contestam a existência da Ditadura, da mesma forma que o regime se torna mais autoritário.

Para que entendam a dimensão dessa guinada ainda mais repreensiva, cada estudante receberá uma cópia com os artigos do AI-5 (Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ait/ait-05-68.html. Acesso em 15 de fevereiro de 2020). Atenção especial para leitura dos artigos 2º, 9º e 10º que preveem a suspensão do Legislativo, o uso de medidas de censura e a suspensão do direito ao habeas corpus.

Cabe ainda a censura aos jornais, como foi o caso A Folha de São Paulo e do O Estado de São Paulo. Ou seja, quando a grande mídia relatava notícias contra o regime, havia a necessidade de silenciamento. A imagem anexada ilustra o que é uma notícia que não seria bem aceita e por isso deveria ser censurada pela Ditadura ( Disponível em https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/03/a-censura-pos-golpe-de-64-e-a-imprensa-no-brasil-atual/. Acesso em 15 fev. 2020.)

A música "Cálice" de Chico Buraque e Gilberto Gil é promissora para pensar a censura. No primeiro vídeo Chico Buarque e Milton Nascimento interpretam a canção sem cortes. Em seguida, um segundo vídeo, da canção interpretada pelos dois autores, porém, censurada. Por fim, como atividade, o grupo deve anotar o que poderia ter levado a música a ser censurada, para tal, a letra da música deve estar disponível para leitura individual na projeção. Mais uma vez, aqui há um ponto de parada no caso de aulas unitárias, mas que pode seguir em sistema com mais aulas.

Referência

“Cálice” [1973]

(Chico Buarque e Gilberto Gil)

Intérprete: Chico Buarque e Gilberto Gil

In: VÁRIOS. Phono 73: o canto de um povo. Universal Music, 60249824412, 2005. 2 CDs,

1 DVD.

“Cálice” [1978]

(Chico Buarque e Gilberto Gil)

Intérprete: Chico Buarque e Milton Nascimento

In: Compacto Simples SMCS-209, Chico Buarque (PolyGram, 1978)

Vídeo/Música/Imagem

25 min

Se a repressão estava em voga, com músicas de caráter eminentemente político, há também uma série de músicas que foram mal recebidas por destoarem de uma estética aceita pelo regime. No caso do Tropicalismo, esse desconforto aparecia por parte do Estado perseguindo alguns dos principais nomes do movimento, justamente por um pretenso potencial subversivo, como também havia, por parte de uma esquerda mais engajada, desacordo, ao tomar aquela estética diferenciada como sinais de alienação. Essa fala inicial é interessante para demonstrar que a censura e a disputa política moldavam também um aspecto estético, do que seria correto, para um lado ou para o outro.

No caso desta música, Tropicália, de Caetano Veloso, há uma grande quantidade de imagens sendo apresentadas, em ritmo acelerado. Sugere-se, assim, que haja uma audição inicial sem a letra, em seguida nova escuta, agora com a letra e a apresentação de glossário com as referências elencadas. É importante que se contextualize as imagens referenciadas na letra, pois, num universo de capitais culturais distintos, especialmente por uma barreira etária, muitas das alusões podem ser desconhecidas e assim não serem compreendidas.

O glossário deve ser elaborado pelo/pela professor/a, mas ter espaço para que outras referencias possam ser também incorporadas, para tala a sugestão de um modelo original em cópias, mas com espaço para que se acrescente novas palavras.

Segue a lógica expressa nas duas músicas anteriores, de que eles anotem o que chama atenção na letra, pedindo o destaque para dois pontos: 1 - você visualize passagens que contestem a regime ditatorial e que poderiam ser censuradas? 2 - Você consegue perceber imagens contrastantes do moderno e do atrasado? Elencar exemplos.

O segundo ponto evidente é um direcionamento feito pelo/pela docente, mas ainda que não seja o caminho mais desafiador, é um chamamento à atenção para os dois pólos de oposição, uma leitura, que pelo perfil da música e mesmo pelo tempo possível, seria mais complicada de ser totalmente feita sem orientação. Pode-se incentivar - e é interessante - que se pense outras imagens que eles poderiam associar com algo moderno e algo atrasado.

As anotações ficam registradas nos cadernos de cada estudante.

Referência

“Tropicália” [1967]

(Caetano Veloso)

Intérprete: Caetano Veloso

In: LP Caetano Veloso, de Caetano Veloso (Philips, 1967)

Vídeo/Música/Imagem

20 min

Além de pensar a censura que existia no auge da Ditadura e mesmo estéticas diferenciadas, como é o caso da Tropicália, é preciso mostrar que havia também um conjunto de músicas que serviam de propaganda positiva ao regime, sendo utilizadas como peças ufanistas.

Esse processo do contraditório é importante que seja demonstrado, pois, pode haver uma ideia errada de que toda a música do período é uma música de contestação, seja pelo seu tom político ou por sua construção estética. Há também a possibilidade de músicas que margeiam esse tom binário, como um repertório romântico, incluindo artistas reconhecidos ainda hoje, como Roberto Carlos.

E finalmente, músicas que podem ser utilizadas como apologia ao regime, mesmo que não pensadas assim. Um exemplo é a música "Eu te amo meu Brasil" de Dom e Ravel. A música faz uso de imagens de um país edílico, no qual dissabores sociais são secundarizados diante de imagens da natureza brasileira. Pode-se falar que essa tradição de construir o imaginário nacional a partir de belezas naturais é recorrente na literatura, com a rápida citação de que cronistas dos séculos XV, XVI e XVII fazem uso dessa imagem (maior exemplo é o próprio texto de Pero Vaz de Caminha).

Esta quarta e última anotação, finalizando um possível terceiro momento de aula individual, ou parte da sequência de tempos de aula maiores, deve buscar uma relação com o que já foi visto. Assim, além de solicitar que na anotação, após também ouvir duas vezes a música, conste que tipo de Brasil é retratado, o olhar de cada estudante deve também se debruçar na possibilidade de comparar melodia e letra desta música com as demais, focando se a melodia é mais elabora ou simples, se a canção agradou ou não e se a letra é de compreensão mais fácil ou não.

Referência

"Eu te amo meu Brasil"[1970]

(Dom)

Intérprete: Os Incríveis

In: LP Os Incríveis, de Os Incríveis (RCA Victor, 1970)

Produção escrita individual (alunos)

40 min

Produção textual como método avaliativo.

A produção textual será baseada na pergunta geradora: "Que país é esse dos anos de repressão?".

Numa folha em separado, cada aluna e cada aluna deverá produzir um texto de pelo menos 15 linhas, respondendo à pergunta geradora.

As anotações ao longo de cada música são de extrema importância de devem se contempladas na produção textual.

Sempre que necessário, é possível que se oriente estes/as estudantes sobre caminhos que podem ser interessantes na escrita e que estimule cada estudante a forjar sua própria percepção do país no Período da Ditadura Civil Militar.

Como já há atividades para casa - no caso a pesquisa - e temos que trabalhar com a situação de que essas pessoas não tem tanto tempo disponível e costume com estudos sistematizados em casa, que a produção ocorra em sala de aula, a fim de garantir não apenas a qualidade, como também a possibilidade de tentar uma produção.

Novamente, essa é uma atividade que consumirá toda uma aula no caso de organizações de aulas separadas ou será o fechamento de blocos de aula.

Poderia se pensar numa extensão da atividade para uma quinta aula, se a produção textual assim demandar. É interessante que a quinta aula seja de retorno das avaliações propostas.


Referências

50 anos do AI-5 no Brasil. [S.l.], 2018. 1 vídeo (11 min).Publicado pelo canal Nerdologia. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=ACBevMga6G4&t=2s. Acesso em: 13 fev. 2020.

ABUD, Katia Maria. “Registro e representação do cotidiano a música popular na aula de história”. Caderno Cedes, Campinas, vol. 25, n. 67, p. 309-317, set./dez. 2005.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394, 20 de dezembro de 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional da Educação. Câmara Nacional de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.

CAMPINAS. Secretaria Municipal de Educação. Diretrizes Curriculares de EJA. Campinas: Secretaria Municipal de Educação, 2013.

EXISTE diferença entre golpe e revolução? [S.l.], 2018. 1 vídeo (11 min).Publicado pelo canal Nerdologia. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=awhJ45W--bI&t=28s. Acesso em: 13 fev. 2020.

FAVARETTO, Celso. Tropicália: alegoria alegria. São Paulo: Ateliê Editorial, 2000.

GASPARI, Elio. A Ditadura Escancarada. Editora Companhia das Letras: São Paulo, 2002.

NAPOLITANO, Marcos. Seguindo a canção: engajamento político e indústria cultural na MPB (1959/1969). São Paulo: Ed. Anna Blume/FAPESP, 2001.

REIMÃO, Sandra. ‘Proíbo a publicação e circulação...’ - censura a livros na ditadura militar. Estudos Avançados v. 28, n. 80, p. 75-90, São Paulo, Abril 2014.

RIDENTI, Marcelo. "Artistas e intelectuais no Brasil pós-1960". Tempo Social, v.17, n.1, p.81-110, 2005.

SCHWARCZ, Lilia Moritz (Org.) História da vida privada no Brasil Volume 4: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Cia das Letras, 1998.

SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Maria Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

TATIT, Luiz. Elementos para análise da canção popular. Cadernos de Semiótica Aplicada,Araraquara, v.1, nº 2, p.7-24, dez. 2003.

TUDO sobre a Ditadura Militar. Folha de São PAULO. [S.l.] Disponível em <https://arte.folha.uol.com.br/especiais/2014/03/23/o-golpe-e-a-ditadura-militar/index.html> Acesso em 9 de dezembro de 2019.