Tarefa da 4ª Fase, por equipe "Exatas>Humanas"
464 alunos / REGISTRO, SP
Nossa escola, o Instituto Federal de São Paulo-Registro, de acordo com alunos e servidores, tem nos laboratórios seu aspecto mais positivo, especialmente quando comparados aos das demais escolas da região em que, praticamente, não existem. O ensino prático das disciplinas técnicas colabora muito para a preparação profissional dos estudantes, o que é um diferencial de nossa instituição.
Além disso, outros aspectos positivos foram mencionados: 58% apontaram para a infraestrutura (auditório, área de convivência, biblioteca...), 60% falaram do atendimento sociopedagógico e 70% da boa convivência entre estudantes, professores e funcionários.
Alguns ainda lembraram da oferta de cursos livres para a comunidade, além da realização de eventos culturais e científicos.
A juventude de nossa escola, que começou a funcionar em 2012, explica alguns dos problemas que enfrentamos diariamente. Na opinião da maioria dos entrevistados (60%), o acesso ao IFSP é o maior deles, já que o câmpus fica num bairro afastado do centro da cidade, a estrada usada pelos estudantes e funcionários não é integralmente asfaltada e não possui iluminação, prejudicando a segurança. Para piorar, só uma linha de ônibus serve o câmpus e os horários oferecidos são poucos prejudicando aqueles que dependem do serviço para chegar à escola.
Outro ponto negativo destacado, especialmente pelos alunos – cerca de 25% - foi o período integral: há uma sobrecarga de aulas, tarefas e trabalhos. Pouco tempo sobra para outras atividades e muitos sofrem com o fracasso escolar.
O IFSP-Registro é nossa segunda casa! No câmpus passamos 9 horas do dia, de segunda a sexta feira. Por isso, sentimo-nos responsáveis por transformar este espaço em um lugar agradável para aprender e conviver. Essa opinião é compartilhada pelos professores e funcionários: acreditam que todos devem participar das decisões que afetam a vida escolar dos alunos. Dessa forma, aprenderemos também a participar, no futuro, da vida política de nosso país, com muito mais eficiência.
Se nos unirmos e discutirmos nossos problemas, podemos pressionar as autoridades para melhorar as instalações, o serviço de transporte que serve à unidade e, até mesmo, a forma de aprender. Conversando com os professores e profissionais da área de pedagogia, poderíamos propor um calendário de atividades mais adequado às necessidades e condições dos estudantes. Os professores deveriam promover mais atividades em sala de aula, orientando nosso trabalho. Dessa forma, os alunos conseguiriam aprender mais e não se frustrar diante dos insucessos frequentes.
Alexandre Da Silva Mateus, Thiago Ramos & João Ferreira, com a orientação de Maria de Fátima das Neves Moreira