​​​​​​​Equipe enfrenta falta de energia e é a única representante do Amazonas na ONHB

De volta à lista

Em 10/08/18, por Assessoria de ImprensaONHB10

Equipe "Arraia-Miúda" durante uma das tarefas da ONHB. Foto: arquivo pessoal

Nos próximos dias 18 e 19 de agosto, alunos e professores de todo o país desembarcarão em Campinas para a grande final da 10ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). E entre as centenas de equipes que passarão o final de semana na Unicamp, dez delas são as únicas representantes de seus estados na final da ONHB. Com exceção do Amapá, todos os demais estados brasileiros terão equipe representante na última fase da competição.

Nós conversamos com esses finalistas para conhecer mais sobre suas histórias e saber como se sentem sendo os únicos de seus estados na final que conta mais de 1,2 mil equipes.

Conheça a história da equipe "Arraia-Miúda", do Amazonas:

A equipe “Arraia-Miúda” da cidade de Coari é a única representante do Amazonas na final da ONHB e, para chegar nesta etapa, teve que driblar até quedas de energia que são frequentes na região. Esta não é a primeira vez que os alunos do 3º ano do Ensino Médio do IFAM–Campus Coari (Instituto Federal do Amazonas) vêm para Campinas. A equipe composta por Aline Oliveira, Driene Gonçalves de Souza, Diego Vinícius Lira Pinto e pelo professor Ygor Olinto Rocha Cavalcante é veterana e já participou da final em 2017. Os alunos de Coari, município com 84,7 mil habitantes, fazem parte de um total de 164 equipes do estado do Amazonas que participaram da Olimpíada de História neste ano. Confira a entrevista: 

Como foi a decisão de participar da ONHB?

A decisão de participar da olimpíada veio da vontade de aprender e testar os nossos conhecimentos e pelo convite do professor orientador. Essa é a segunda edição da olimpíada que a nossa equipe participa. 

Como é a escola de vocês?

O IFAM – Campus Coari é uma escola pública grande, que se encontra em uma região vulnerável e de difícil acesso. A escola se localiza afastada da cidade e com uma estrada de acesso precária.

O que mais gostaram na ONHB?

O que mais gostamos na ONHB foram as tarefas das fases online, onde a união da equipe foi fundamental para um bom resultado.

 Como é estar na final?

Estar na final da ONHB é uma experiência transformadora e uma oportunidade maravilhosa de conhecer e interagir com estudantes de todo o Brasil.

Quais foram as principais dificuldades encontradas na ONHB?

A nossa principal dificuldade foi ter que conciliar as atividades das outras disciplinas com as da Olimpíada, além das quedas de energia que são constantes em nosso município e atrapalham principalmente o envio das fases online. 

Como sentem vindo para Campinas? 

Já viajamos anteriormente, inclusive para participar da final da 9ª ONHB. Mesmo sendo veteranos, a experiência de ir novamente para Campinas nos enche de alegria, ansiedade e, claro, um certo nervosismo. Sentimos muita satisfação em, como escola e cidade, representar o Amazonas em uma competição acadêmica de nível nacional. Nos sentimos engrandecidos com a oportunidade. Levaremos essa experiência para sempre em nossas vidas. Porém, ficamos tristes ao lembrar que esse é o nosso último ano como olímpicos.

Para elaborar essa reportagem, a comunicação da ONHB enviou as perguntas aos participantes por e-mail. As entrevistas serão publicadas diariamente e por ordem alfabética daquelas equipes que responderam e enviaram as autorizações para as postagens. Acompanhe essa série de entrevistas e conheça mais sobre os finalistas da 10ª Olimpíada de História.

Site desenhado, construído e cuidadosamente mantido pela Preface.